O futuro da tecnologia na educação

De acordo com dados divulgados pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) e pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), as Edtechs, instituições de educação com base em tecnologia, registraram um aumento de 23% em 2020.

Rafael Marangoni, CEO da BRLink, acredita que com o Brasil posicionado na 38ª posição em investimento, inovação e implementação de Inteligência Artificial no índice mundial Global AI Index, a tecnologia e o uso de dados na educação não têm mais passo para trás. Mas, tenha calma! Isso não quer dizer que em breve os centros de ensino serão substituídos por tablets e robôs.

Segundo o nosso especialista, o segredo para criar um sistema mais eficiente e garantir melhor velocidade de aprendizado, assertividade e experiência para os alunos, não é nem o purismo tecnológico e nem o purismo tradicional, mas sim uma combinação dos dois fatores.

Uma projeção realizada pelo fundo Research Capital, indicou que até 2025 o setor de EdTechs movimentará cerca de US$ 350 bilhões no mundo. Pensando nisso, Marangoni avisa: “As instituições educacionais precisam entender o valor que os dados têm e estabelecer uma estratégia de jornada para que as informações sejam utilizadas pela tecnologia para gerar uma melhor experiência para o aluno”.

Vale lembrar que a transformação demanda tempo e engajamento executivo e que os times de TI das organizações educacionais não são os únicos responsáveis pela mudança no setor. “A tecnologia também precisa do input dos alunos que consomem esses recursos para que os modelos possam ser melhorados e mais assertivos”, explica Marangoni.